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“O Direito Penal tem cheiro, cor, raça, classe social; enfim, há um grupo de escolhidos, sobre os quais haverá a manifestação da força do Estado.” (Rogério Greco – Direito Penal do Equilíbrio)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COMEÇA O JULGAMENTO DOS ACUSADOS DE MATAR O GANHADOR DA MEGA-SENA


Teve início nesta segunda-feira, dia 28, às 16 horas, na 2ª Vara de Rio Bonito, o julgamento de Adriana Ferreira de Almeida, Ronaldo Amaral de Oliveira, Marco Antonio Vicente e Janaína Silva de Oliveira da Costa, acusados de matar o ganhador da Mega-Sena Renne Senna, em Rio Bonito, Zona Metropolitana do Rio, em janeiro de 2007. O Júri foi formado por cinco homens e duas mulheres. Segundo o juízo, deverão ser ouvidas 19 testemunhas dez de acusação e nove de defesa de Adriana. 

Os advogados dos réus Janaína e Marco Antonio dispensaram as testemunhas, assim como o defensor público que defende Ronaldo. A primeira testemunha a ser ouvida foi um médico cirurgião que atendeu a Renne Senna uma vez, em uma emergência, e o submeteu a uma cirurgia. Ele disse que Adriana ficou com a vítima na noite em que ele ficou internado devido ao procedimento cirúrgico. Segundo o depoente, Adriana combinou que ele iria à fazenda, onde ela morava com Renne, todos os dias fazer os curativos. Adriana e um policial, chamado Davi, que trabalhava para Renne, também ajudavam quando era preciso. O médico afirmou ainda que era Adriana quem pagava os seus honorários. A segunda testemunha foi o dono do bar onde ocorreu o crime. 

Ele disse que estava sentado com Renne quando apareceu uma moto com dois homens. O que estava na garupa saltou, chegou perto de Renne e atirou em sua cabeça à queima-roupa, afirmou o depoente. O dono do bar contou que entrou correndo no estabelecimento e ouviu outros tiros. Depois de pouco tempo, ele voltou para onde estava Renne e o viu caído no chão. O depoente afirmou ainda que não houve nenhum diálogo entre a vítima e o seu assassino, e que a ação durou cerca de um minuto, não sendo possível para ele identificar nenhum dos dois homens, por estarem de capacete de visor escuro e roupas de manga comprida. Ele também não soube dizer qual o tipo de moto que usavam. No momento do crime, segundo o testemunho, havia cerca de dez pessoas no bar e Renne estava sem segurança. Às 17h50, a juíza Roberta dos Santos Braga Costa fez um intervalo de dez minutos e a sessão recomeçou. O julgamento será interrompido hoje por volta das 21 horas e continuará amanhã, dia 29, a partir das 10 horas.

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