Teve início
nesta segunda-feira, dia 28, às 16 horas, na 2ª Vara de Rio Bonito, o
julgamento de Adriana Ferreira de Almeida, Ronaldo Amaral de Oliveira, Marco
Antonio Vicente e Janaína Silva de Oliveira da Costa, acusados de matar o
ganhador da Mega-Sena Renne Senna, em Rio Bonito, Zona Metropolitana do Rio, em
janeiro de 2007. O Júri foi formado por cinco homens e duas mulheres. Segundo o
juízo, deverão ser ouvidas 19 testemunhas dez de acusação e nove de defesa de
Adriana.
Os advogados dos réus Janaína e Marco Antonio dispensaram as
testemunhas, assim como o defensor público que defende Ronaldo. A primeira
testemunha a ser ouvida foi um médico cirurgião que atendeu a Renne Senna uma
vez, em uma emergência, e o submeteu a uma cirurgia. Ele disse que Adriana
ficou com a vítima na noite em que ele ficou internado devido ao procedimento
cirúrgico. Segundo o depoente, Adriana combinou que ele iria à fazenda, onde
ela morava com Renne, todos os dias fazer os curativos. Adriana e um policial,
chamado Davi, que trabalhava para Renne, também ajudavam quando era preciso. O
médico afirmou ainda que era Adriana quem pagava os seus honorários. A segunda
testemunha foi o dono do bar onde ocorreu o crime.
Ele disse que estava sentado
com Renne quando apareceu uma moto com dois homens. O que estava na garupa
saltou, chegou perto de Renne e atirou em sua cabeça à queima-roupa, afirmou o
depoente. O dono do bar contou que entrou correndo no estabelecimento e ouviu
outros tiros. Depois de pouco tempo, ele voltou para onde estava Renne e o viu
caído no chão. O depoente afirmou ainda que não houve nenhum diálogo entre a
vítima e o seu assassino, e que a ação durou cerca de um minuto, não sendo
possível para ele identificar nenhum dos dois homens, por estarem de capacete
de visor escuro e roupas de manga comprida. Ele também não soube dizer qual o
tipo de moto que usavam. No momento do crime, segundo o testemunho, havia cerca
de dez pessoas no bar e Renne estava sem segurança. Às 17h50, a juíza Roberta
dos Santos Braga Costa fez um intervalo de dez minutos e a sessão recomeçou. O
julgamento será interrompido hoje por volta das 21 horas e continuará amanhã,
dia 29, a partir das 10 horas.
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