Suzane von Richthofen e Ana Carolina Jatobá convertem-se em presídio de segurança máxima
Uma imagem exibida pelo Fantástico neste domingo (15) mostrando
Suzane Richthofen e Anna Carolina Jatobá juntas no presídio do Tremembé,
interior de São Paulo, chamou a atenção de todo o país. Sorridentes e
descontraídas, elas andam pelo pátio da detenção, onde estão alojadas
presas de alta periculosidade.
Segundo a reportagem, Suzane agora é pastora evangélica, função que
também seria exercida por Anna Carolina, que prega para outras detentas
no presídio de segurança máxima. As cerca de 153 mulheres que estão no
local cometeram toda espécie de crime, inclusive assassinato de filhos,
pais e maridos.
No local ainda está alojada Elize Matsunaga, que em junho desde ano
confessou ter matado e esquartejado o corpo do marido, um dos diretores
da empresa alimentícia Yoki.
As imagens e a notícia de que Suzane agora teria se tornado religiosa
levantou desconfiança do público, que imediatamente foi às redes
sociais comentar o fato.
A possível conversão dela, que foi pivô do caso que repercutiu em
todo o país, está na natureza do crime cometido. O público ainda tem
vivos na memória o caso da moça com ascendência alemã, que juntamente
com dois comparsas planejou o assassinato dos pais visando a herança
deixada por eles.
Segundo o Fantástico, Suzane desfruta de um bom relacionamento entre
as detentas e as funcionárias da carceragem. Segundo o promotor Paulo
José de Palma, “ela tem uma personalidade muito forte, ela sabe o que
quer, sabe se relacionar com as pessoas que a cercam, e isso dentro da
unidade prisional também ocorre”, diz.
Já Ana Carolina matou a enteada de 5 anos, Isabella Nardoni,
jogando-a pela janela do sexto andar de um prédio na zona norte de São
Paulo. O ato, cometido juntamente com o marido e pai da criança
Alexandre Nardoni, foi motivado pelo ciúme excessivo pela atenção que o
pai dedicava à filha.
A notícia de que Anna Carolina prega periodicamente entre as detentas
do presídio de Tremembé foi dada há pouco mais de um ano, pelo jornal O
Estado de Minas.
O marido Alexandre Nardoni, que participou do assassinato da própria filha, está na ala masculina da mesma instituição.
Segundo noticiado, ambos levam uma vida tranquila no presídio. Eles
estariam adaptados à rotina do local e prestam serviços para reduzir a
pena. Alexandre trabalha na lavanderia e a madrasta de Isabella
conseguiu colocação na cozinha.
Segundo a reportagem do Fantástico, o clima no lugar é tranquilo e
não há registro de rebeliões ou problemas de convivência. As imagens
registradas mostram elas de uniforme e conversando entre as carcereiras.
As duas detentas ainda participam da oficina de costura e tem
registrado ao longo do período enquanto presas bom comportamento. Suzane
chegou a iniciar um projeto de aulas de inglês no local visando ensinar
o idioma às presas, mas o mesmo foi suspenso.
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